terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Poesia - Respeito

A hora chegou,
As preces foram ouvidas e a lua nasceu,
A garotinha com um bloquinho e caneta,
A esperar em noite fria e macabra no cemitério,
Agora não há mais volta,nem mesmo se percebe,
A névoa se abre,eis que chega em seu cavalo negro,
A morte e a tristeza o acompanha,mais escondida do que o cavalo pela capa,
Ao rodear com trote de um Andaluz negro,
A garota sente seus desejos realizados,
Agora tens o brinquedo,mas não sabe brincar,
A mente recorda-se do que ele se alimenta,
A pele e comportamento frio,
Agora não é mais de se deslumbrar,
A ilusão de um sombriu a seu lado,agora começa a assustar,
A garota se dá conta que não é um bichinho para pacear,
A alegria e dor sempre presente,
A garota só queria se aparecer para sua gente,
Abaixando o ton de voz,
Ao máximo até ser gentil,
A proposta foi feita,pode acreditar,
Afagar-te e te faser feliz,como eu puder e quando poder,
A me respeitar como eu sou,sem depois jogar na cara o que deixou,
A segunda alternativa foi mais fácil,
Alvejar-me com deslumbres fútil,
  A esperança de que não ser nada para que a outra seja tudo,
A idéia de que isso é serto, me enojou,
Assustada com o empinar do cavalo,tendo a capa como vulto,
As palavras sairam mais firmes e com entonação,
Ao meu trono de rainha que estava prestes a chegar,
Afagaria como companheira, mas sempre ao meu lado,
Acima da minha cabeça,quem sabe uma coroa,
A se enganar ao pençar que estaria a equelibrar seu prato,
A correr quero que não volte a me insultar,
A sua carne e ossos ainda verei os vermes a levar,
A começar o insulto,o respeito pelo que sou devia levar,
Amor não é festa,nem mesmo sonhar,
A dividir suas vontades,pois sabendo que as minhas já estariam divididas,
A garota teve um sonho,mas não foi mulher para acordar desse sonho.

Poesia-Crize

Nada mais me prende a este mundo,
  Nem mesmo a gravidade ou o vento me toca,
  Flutuando como de baixo d'agua,na escuridão do fundo,
  Busco com os olhos o algós de minha viagem morbida,
  Um sorriso,pois sinto um metal em minhas mãos,
  Meus dedos sentem um linear comum,
  Traço então meu destino.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Poesia : Um pouco de nós

  O vazio no estômago,como uma queda num abismo sem fim,
  A atemção em alerta,por coisa nenhuma a acontecer,
  O vinho não tem mais gosto,apenas alcool,
  A cabeça peza,mas o sono não vem,
  O corpo fica levemente friu,como uma fraquesa,
  A imaginação flutua,em um mundo de sombras,
  O corpo para,imóvel,como um boneco sem pilhas,
  A morbidez lhe conçome,lágrimas ao chão.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Poesia- Imaginação


   Deitei-me fadigado do pençar,
   Desfrutando do linear do teto,saboreio meu vinho,
   Me imagino do lado de fora,sentindo um vento de chuva,
   Me molho com as primeiras gotas,
   Em um piscar estou em alto-mar,
   Empurrado pelo vento a velejar,
   
   Dou mais um gole,
   Deitado em um tapete no deserto,conto as dunas,
   Mereço um copo de água,
   Mergulho no mar morto,e com um copo bebo uma limpida água,
   Em uma tumba,descanço da viagem,
   Encurralado pela mesmice,coloco uma música,

   De costas para a parede agora sentado no chão,
   De incentivo a letra toma minha imaginação,
   Manson canta como se grita o coração,
   Meço as palavras para uma boa construção,
   Em minha mente toma forma a imaginação,
   Envolvido viajo sem sair do chão.
  

Poesia- Parede

Vejo em minha frente,
   Parede,
   Além do básico,som,tv,pc,cd...
   Parede,
   Ninguém pra telefonar,
   Nem mesmo na internet,
   Quem não tem amigos não tem nada,
   Quem disse estava serto,


   Mesmo com paredes,
   É como se eu estivesse no infinito,
   Ninguém pra dizer quem tu és,
   Quem foi,
  

   Nem para aconcelhar,
   Só, em um lugar cheio de gente,
   Nada caminhando comigo,
   Um sentimento de perda,
   Por não ter tido nada.

Poesia- Anseio



   Gostaria de se perder em um mundo de que não se pode entrar,
   Parar de se sentir como se não era para estar aqui,
   Seguir ao invez de ser seguido,
   Deixar de sentir ao invez de sentir de mais,

   Nada se parece como quero,ou consigo que realize,
   A atitude como um chute,me parece a mais respeitosa,
   O leão agora enjaulado morre aos poucos,
   O friu está mais friu,com o vento a me chamar,

   Òlho em volta e não vejo o que quero,
   O fechar dos olhos poderia ser eterno,
   Abraçando-me o nada me acalma,
   O silêncio me conçome.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Poesia- Contemplar


No meio da noite,descendo um degrau,
Sinto um gato,se entrelaçar em meus pés,
Sentado no caminho,o acarecio sem nenhum mal,
Me distraio,sem querer saber de quem és,

Estou na capela,onde não bate vento,
Além do ronrronar do gato,apenas meus pençamentos,
Escuto passos,que se perdem com uma olhada,
Aprecio e receio a lua,que revela minha parada,

Pra aqueles  que vivem como vento,andando na noite sem mal,
Se vestindo como o tal,e no peito muito respeito,
Posto esse pençamento,mas com um curto final.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Poesia- Depois do Caronte



A beira da vida,vejo o inferno em escuridão e frio,
Então do fundo algo me chama pelo nome,
Mostra sua face,..e de corpo belo,
É como uma sereia,tragando um marinheiro para o abismo marinho,
Então dou um sorriso, uma leve piscada de olhar,...e salto,
Ao fundo não tenho preça de chegar,
Sinto o vento feito de nada naquele lugar,
Apenas uma ilusão para me ludibriar,
Sinto como se fosse abraçado pelo frio,
Abrindo os olhos,completado com a imaginação,criando emoção,
Toco então suposto fundo com o topo como impreção,
Com o frio me esmagando a visão me chama,
Indo de costas me chamando sumindo na escuridão,
Mando-lhe um beijo,...
Um aceno bem lento,...
Então,... olho para meu braço puchando a pele provoco dor,
Acordo quente,recuperando o ar,digo-lhe bom dia,e até outro sonho.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Poesia- 1998/-16:37 quarta

   1998/-16:37 quarta
    O silêncio;............então se escuta tudo,e nada ao mesmo tempo,
    Então se encontra as respostas,...mais do que uma solução,
    O corpo cai,.........libertando-se de tudo,sente o vento como nunca sentia,
    Aos olhos tudo é paisagem,como um sonho de que não se quer acordar,
    Vai se sentindo leve e ao mesmo tempo feliz,
    O sono chegou,........mas quero assistir tudo,
    Sentindo sabor,........sem mal,
    Uma lágrima cai,..............pelo conforto de estar sendo sereno,
    Um sono sem bocejo,..............eternizando meu descan.................
    .............................................................................................;

domingo, 16 de janeiro de 2011

Poesia- Vida




Sinto friu mas meu cuturno segura a brisa fria da madrugada,
Minha cabeça doi,...pois já estou á algum tempo deitado entre dois túmulos no cemitério,
Percebo passos,mas é somente o mastigar dos gatos,felizes pois pegaram várias baratas.

O cheiro de decomposição vem com o vento na parte baixa do cemitério,
Vem em ondas,...dá até para saborear o limpo e o carregado,
Se mexo um pouco,constatando a dor do desconforto,..........legal,
Vejo um gato disputando o que era uma barata,
Veio então um sarcásmo para variar,.........."Então no terceiro dia ,...ele se levantou",
Nessa situação,pro coveiro eu só perguntaria as horas.

Caminho entre as obras e cruzes guiado pelo vento,
Ipnotisado pelas grades trabalhadas,olhando em seus espaços vazantes,
Busco o fundo mesmo estando escuro,
Espero ser surpreendido,algo ,alguém,......
Ou almenos um olhar,......

A reflecção, que as veses segue-se por horas enquanto caminho e observo,
Me faz abandonar meu corpo,me aquece,
Mesmo que nem saia do lugar,
Estando longe de casa e em casa ao mesmo tempo.

Poesia- Aveço



Desapareço puxado para dentro de min mesmo,
Como se foce para ser virado do aveço,
Um aveço que não esiste,

Muitas vezes o remédio é dormir,e nem sempre o dormir é o remédio,
Uma garrafa de vinho ajuda bastante,
Não para dormir de beber,
Mas nessas horas,um gole de vinho ajuda mais que um copo cheio,

O tinto suave deslisa friu,..........e aquece o coração,
Um abraço,acalmando quem me pucha as víceras.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Poesia- eclipse



Poesia- Caminhar



Ando entre os que já se foram,
Para tentar ver quem os levam,
Sinto que vá fui levado por ela,
Mas ainda sinto o bater do coração,
O porque ainda perguntarei a ela,
Mas já estarei em suas mãos.

Poesia- Melancolia



Dependurado pelas entranhas,uma melancolia me balança sob a escuridão fria,me convidando a abraçar o sombriu que me segue,dando-me a cura sublime paga com samgue.
Após o sono eterno nada mais importará,apenas o não mais sentir,o não mais senti-se vasio.
Neste mundo frio onde não há lua ou estrelas,é convidativo a solução que le toca o ombro,e asim o caminho a se tomar lhe acalma,le faz sentir confortável mesmo que seja seu fim,......mas como um fim,pra dor...em fim.

Poesia- Madrugada



Ao meu lado,um copo de vinho,sinto o sopro da madrugada,
O céu agora estrelado,me acompanha na noite gelada,
O silêncio me faz navegar em meio a escuridão,
Vagando pela noite,mesmo com um copo e sentado no chão,
Esse é meu momento,mesmo sozinho,
Curtindo o relento,tendo a noite como amigo,
O tempo se perde na escuridão,
Devolvo o copo no chão.
o amrago se torna doce,o frio se torna calor.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Poesia- O monge e a prostituta



Nas proximidades do templo de Shiva morava um monge.
Na casa em frente ao templo, morava uma prostituta.
Observando a quantidade de homens que a visitavam, o monge resolveu chamá-la.
- Você é uma grande pecadora - repreendeu-a.
- Desrespeita a Deus todos os dias e todas as noites.
Será que não consegues parar e refletir sobre sua vida depois da morte?
A pobre mulher ficou muito abalada com as palavras do monge e, com cincero arrependimento, rezou a Deus implorando perdão.
Pediu também que o Todo-Poderoso a fizesse encontrar uma nova maneira de ganhar o seu sustento.
O monge, irritato porque seu conselho não produzira nenhum efeito, pensou consigo mesmo:
"A partir de agora, vou contar quantos homens entram naquela casa, até o dia da morte dessa pecadora.
" E, desde esse dia, ele não fazia outra coisa a não ser vigiar a rotina da prostituta: a cada homem que entrava, colocava uma pedra num monte.
Passado algum tempo, o monge tornou a chamá-la:
- Vê este monte? Cada pedra dessas representa um dos pecados mortais que você cometeu, mesmo depois de minhas advertências.
Agora torno a dizer: cuidado com as más ações!
A mulher começou a tremer, percebendo como se avolumavam seus pecados.
Voltando para casa, derramou lágrimas de sincero arrependimento, rezava:
"Ó Senhor, quando irás me livrar desta miserável vida que levo?
" Sua prece foi ouvida.
Naquele mesmo dia, o anjo da morte passou por sua casa e a levou. Por vontade de Deus, o anjo atravessou a rua carregou também o monge.
A alma da prostituta subiu imediatamente ao céu, enquanto os demônios levaram o monge ao inferno.
Ao cruzarem no meio do caminho, o monge viu o que estava acontecendo e gritou:
- Ó Senhor, essa é a tua justiça? Eu, que passei a minha vida em devoção e pobreza, agora sou levado ao inferno, enquanto essa prostituta, que viveu em constante pecado, está subindo ao céu! Ouvindo isso, um dos anjos respondeu:
- São sempre justos os desígnos de Deus.
Você achava que o amor de Deus se resumia em julgar o comportamento do próximo.
Enquanto você enchia seu coração com a impureza do pecado alheio, esta mulher rezava fervorosamente dia e noite pedindo perdão.
A alma dela ficou tão leve depois de chorar que podemos levá-la ao paraíso.
A sua ficou tão carregada de pedras que não conseguimos fazê-la subir até o alto.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Poesia- Almas ao Vento


Caminhando pela calçada do cemitério,
em meio a relances de luz,
Ouvindo apenas os meus passos,
sinto o frio da noite,
E o cheiro de morte no ar,
na calçada da rua baixa,
se vê as baratas já alimentadas a se esquivar,
Não temendo os gatos ,
que dormen na capela,
A vontade é de entrar,
pulando de supetão,
a lua está tão clara,
Quase dá para ver uma alma a passar,
de tanta luz,
Ficarei aquí,
sentindo-se a vontade quem sabe a vejo passar.

terça-feira, 21 de julho de 2009

imagem - ser








Poesia literal dura- A ultima ceia


A Ultima Ceia
E então ele disse:
--Tomen o vinho e estarão bebendo de meu sangue;
--Comão o pão e estarão comendo de minha carne;