quinta-feira, 7 de julho de 2011

Poesia- Depois do Caronte



A beira da vida,vejo o inferno em escuridão e frio,
Então do fundo algo me chama pelo nome,
Mostra sua face,..e de corpo belo,
É como uma sereia,tragando um marinheiro para o abismo marinho,
Então dou um sorriso, uma leve piscada de olhar,...e salto,
Ao fundo não tenho preça de chegar,
Sinto o vento feito de nada naquele lugar,
Apenas uma ilusão para me ludibriar,
Sinto como se fosse abraçado pelo frio,
Abrindo os olhos,completado com a imaginação,criando emoção,
Toco então suposto fundo com o topo como impreção,
Com o frio me esmagando a visão me chama,
Indo de costas me chamando sumindo na escuridão,
Mando-lhe um beijo,...
Um aceno bem lento,...
Então,... olho para meu braço puchando a pele provoco dor,
Acordo quente,recuperando o ar,digo-lhe bom dia,e até outro sonho.

Um comentário:

Nome: eclipse_imóbile disse...

Não tire um entendimento da poe rapidamente,pois irá errar,principalmente ao ligar com o vídeo acima.
Nas poesias com fotos da net,a foto é um complemento,e não uma discrição da poe.
Vale então uma regrinha que postei em outra poe abaixo,''Leian o mais lento possível,pause alguns segundos após a vírgula,saboreie o poema''.