terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Poesia- Imaginação


   Deitei-me fadigado do pençar,
   Desfrutando do linear do teto,saboreio meu vinho,
   Me imagino do lado de fora,sentindo um vento de chuva,
   Me molho com as primeiras gotas,
   Em um piscar estou em alto-mar,
   Empurrado pelo vento a velejar,
   
   Dou mais um gole,
   Deitado em um tapete no deserto,conto as dunas,
   Mereço um copo de água,
   Mergulho no mar morto,e com um copo bebo uma limpida água,
   Em uma tumba,descanço da viagem,
   Encurralado pela mesmice,coloco uma música,

   De costas para a parede agora sentado no chão,
   De incentivo a letra toma minha imaginação,
   Manson canta como se grita o coração,
   Meço as palavras para uma boa construção,
   Em minha mente toma forma a imaginação,
   Envolvido viajo sem sair do chão.
  

Poesia- Parede

Vejo em minha frente,
   Parede,
   Além do básico,som,tv,pc,cd...
   Parede,
   Ninguém pra telefonar,
   Nem mesmo na internet,
   Quem não tem amigos não tem nada,
   Quem disse estava serto,


   Mesmo com paredes,
   É como se eu estivesse no infinito,
   Ninguém pra dizer quem tu és,
   Quem foi,
  

   Nem para aconcelhar,
   Só, em um lugar cheio de gente,
   Nada caminhando comigo,
   Um sentimento de perda,
   Por não ter tido nada.

Poesia- Anseio



   Gostaria de se perder em um mundo de que não se pode entrar,
   Parar de se sentir como se não era para estar aqui,
   Seguir ao invez de ser seguido,
   Deixar de sentir ao invez de sentir de mais,

   Nada se parece como quero,ou consigo que realize,
   A atitude como um chute,me parece a mais respeitosa,
   O leão agora enjaulado morre aos poucos,
   O friu está mais friu,com o vento a me chamar,

   Òlho em volta e não vejo o que quero,
   O fechar dos olhos poderia ser eterno,
   Abraçando-me o nada me acalma,
   O silêncio me conçome.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Poesia- Contemplar


No meio da noite,descendo um degrau,
Sinto um gato,se entrelaçar em meus pés,
Sentado no caminho,o acarecio sem nenhum mal,
Me distraio,sem querer saber de quem és,

Estou na capela,onde não bate vento,
Além do ronrronar do gato,apenas meus pençamentos,
Escuto passos,que se perdem com uma olhada,
Aprecio e receio a lua,que revela minha parada,

Pra aqueles  que vivem como vento,andando na noite sem mal,
Se vestindo como o tal,e no peito muito respeito,
Posto esse pençamento,mas com um curto final.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Poesia- Depois do Caronte



A beira da vida,vejo o inferno em escuridão e frio,
Então do fundo algo me chama pelo nome,
Mostra sua face,..e de corpo belo,
É como uma sereia,tragando um marinheiro para o abismo marinho,
Então dou um sorriso, uma leve piscada de olhar,...e salto,
Ao fundo não tenho preça de chegar,
Sinto o vento feito de nada naquele lugar,
Apenas uma ilusão para me ludibriar,
Sinto como se fosse abraçado pelo frio,
Abrindo os olhos,completado com a imaginação,criando emoção,
Toco então suposto fundo com o topo como impreção,
Com o frio me esmagando a visão me chama,
Indo de costas me chamando sumindo na escuridão,
Mando-lhe um beijo,...
Um aceno bem lento,...
Então,... olho para meu braço puchando a pele provoco dor,
Acordo quente,recuperando o ar,digo-lhe bom dia,e até outro sonho.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Poesia- 1998/-16:37 quarta

   1998/-16:37 quarta
    O silêncio;............então se escuta tudo,e nada ao mesmo tempo,
    Então se encontra as respostas,...mais do que uma solução,
    O corpo cai,.........libertando-se de tudo,sente o vento como nunca sentia,
    Aos olhos tudo é paisagem,como um sonho de que não se quer acordar,
    Vai se sentindo leve e ao mesmo tempo feliz,
    O sono chegou,........mas quero assistir tudo,
    Sentindo sabor,........sem mal,
    Uma lágrima cai,..............pelo conforto de estar sendo sereno,
    Um sono sem bocejo,..............eternizando meu descan.................
    .............................................................................................;

domingo, 16 de janeiro de 2011

Poesia- Vida




Sinto friu mas meu cuturno segura a brisa fria da madrugada,
Minha cabeça doi,...pois já estou á algum tempo deitado entre dois túmulos no cemitério,
Percebo passos,mas é somente o mastigar dos gatos,felizes pois pegaram várias baratas.

O cheiro de decomposição vem com o vento na parte baixa do cemitério,
Vem em ondas,...dá até para saborear o limpo e o carregado,
Se mexo um pouco,constatando a dor do desconforto,..........legal,
Vejo um gato disputando o que era uma barata,
Veio então um sarcásmo para variar,.........."Então no terceiro dia ,...ele se levantou",
Nessa situação,pro coveiro eu só perguntaria as horas.

Caminho entre as obras e cruzes guiado pelo vento,
Ipnotisado pelas grades trabalhadas,olhando em seus espaços vazantes,
Busco o fundo mesmo estando escuro,
Espero ser surpreendido,algo ,alguém,......
Ou almenos um olhar,......

A reflecção, que as veses segue-se por horas enquanto caminho e observo,
Me faz abandonar meu corpo,me aquece,
Mesmo que nem saia do lugar,
Estando longe de casa e em casa ao mesmo tempo.

Poesia- Aveço



Desapareço puxado para dentro de min mesmo,
Como se foce para ser virado do aveço,
Um aveço que não esiste,

Muitas vezes o remédio é dormir,e nem sempre o dormir é o remédio,
Uma garrafa de vinho ajuda bastante,
Não para dormir de beber,
Mas nessas horas,um gole de vinho ajuda mais que um copo cheio,

O tinto suave deslisa friu,..........e aquece o coração,
Um abraço,acalmando quem me pucha as víceras.