sexta-feira, 29 de julho de 2011

Poesia- Contemplar


No meio da noite,descendo um degrau,
Sinto um gato,se entrelaçar em meus pés,
Sentado no caminho,o acarecio sem nenhum mal,
Me distraio,sem querer saber de quem és,

Estou na capela,onde não bate vento,
Além do ronrronar do gato,apenas meus pençamentos,
Escuto passos,que se perdem com uma olhada,
Aprecio e receio a lua,que revela minha parada,

Pra aqueles  que vivem como vento,andando na noite sem mal,
Se vestindo como o tal,e no peito muito respeito,
Posto esse pençamento,mas com um curto final.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Poesia- Depois do Caronte



A beira da vida,vejo o inferno em escuridão e frio,
Então do fundo algo me chama pelo nome,
Mostra sua face,..e de corpo belo,
É como uma sereia,tragando um marinheiro para o abismo marinho,
Então dou um sorriso, uma leve piscada de olhar,...e salto,
Ao fundo não tenho preça de chegar,
Sinto o vento feito de nada naquele lugar,
Apenas uma ilusão para me ludibriar,
Sinto como se fosse abraçado pelo frio,
Abrindo os olhos,completado com a imaginação,criando emoção,
Toco então suposto fundo com o topo como impreção,
Com o frio me esmagando a visão me chama,
Indo de costas me chamando sumindo na escuridão,
Mando-lhe um beijo,...
Um aceno bem lento,...
Então,... olho para meu braço puchando a pele provoco dor,
Acordo quente,recuperando o ar,digo-lhe bom dia,e até outro sonho.