quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Poesia- eclipse



Poesia- Caminhar



Ando entre os que já se foram,
Para tentar ver quem os levam,
Sinto que vá fui levado por ela,
Mas ainda sinto o bater do coração,
O porque ainda perguntarei a ela,
Mas já estarei em suas mãos.

Poesia- Melancolia



Dependurado pelas entranhas,uma melancolia me balança sob a escuridão fria,me convidando a abraçar o sombriu que me segue,dando-me a cura sublime paga com samgue.
Após o sono eterno nada mais importará,apenas o não mais sentir,o não mais senti-se vasio.
Neste mundo frio onde não há lua ou estrelas,é convidativo a solução que le toca o ombro,e asim o caminho a se tomar lhe acalma,le faz sentir confortável mesmo que seja seu fim,......mas como um fim,pra dor...em fim.

Poesia- Madrugada



Ao meu lado,um copo de vinho,sinto o sopro da madrugada,
O céu agora estrelado,me acompanha na noite gelada,
O silêncio me faz navegar em meio a escuridão,
Vagando pela noite,mesmo com um copo e sentado no chão,
Esse é meu momento,mesmo sozinho,
Curtindo o relento,tendo a noite como amigo,
O tempo se perde na escuridão,
Devolvo o copo no chão.
o amrago se torna doce,o frio se torna calor.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Poesia- O monge e a prostituta



Nas proximidades do templo de Shiva morava um monge.
Na casa em frente ao templo, morava uma prostituta.
Observando a quantidade de homens que a visitavam, o monge resolveu chamá-la.
- Você é uma grande pecadora - repreendeu-a.
- Desrespeita a Deus todos os dias e todas as noites.
Será que não consegues parar e refletir sobre sua vida depois da morte?
A pobre mulher ficou muito abalada com as palavras do monge e, com cincero arrependimento, rezou a Deus implorando perdão.
Pediu também que o Todo-Poderoso a fizesse encontrar uma nova maneira de ganhar o seu sustento.
O monge, irritato porque seu conselho não produzira nenhum efeito, pensou consigo mesmo:
"A partir de agora, vou contar quantos homens entram naquela casa, até o dia da morte dessa pecadora.
" E, desde esse dia, ele não fazia outra coisa a não ser vigiar a rotina da prostituta: a cada homem que entrava, colocava uma pedra num monte.
Passado algum tempo, o monge tornou a chamá-la:
- Vê este monte? Cada pedra dessas representa um dos pecados mortais que você cometeu, mesmo depois de minhas advertências.
Agora torno a dizer: cuidado com as más ações!
A mulher começou a tremer, percebendo como se avolumavam seus pecados.
Voltando para casa, derramou lágrimas de sincero arrependimento, rezava:
"Ó Senhor, quando irás me livrar desta miserável vida que levo?
" Sua prece foi ouvida.
Naquele mesmo dia, o anjo da morte passou por sua casa e a levou. Por vontade de Deus, o anjo atravessou a rua carregou também o monge.
A alma da prostituta subiu imediatamente ao céu, enquanto os demônios levaram o monge ao inferno.
Ao cruzarem no meio do caminho, o monge viu o que estava acontecendo e gritou:
- Ó Senhor, essa é a tua justiça? Eu, que passei a minha vida em devoção e pobreza, agora sou levado ao inferno, enquanto essa prostituta, que viveu em constante pecado, está subindo ao céu! Ouvindo isso, um dos anjos respondeu:
- São sempre justos os desígnos de Deus.
Você achava que o amor de Deus se resumia em julgar o comportamento do próximo.
Enquanto você enchia seu coração com a impureza do pecado alheio, esta mulher rezava fervorosamente dia e noite pedindo perdão.
A alma dela ficou tão leve depois de chorar que podemos levá-la ao paraíso.
A sua ficou tão carregada de pedras que não conseguimos fazê-la subir até o alto.