domingo, 16 de janeiro de 2011

Poesia- Vida




Sinto friu mas meu cuturno segura a brisa fria da madrugada,
Minha cabeça doi,...pois já estou á algum tempo deitado entre dois túmulos no cemitério,
Percebo passos,mas é somente o mastigar dos gatos,felizes pois pegaram várias baratas.

O cheiro de decomposição vem com o vento na parte baixa do cemitério,
Vem em ondas,...dá até para saborear o limpo e o carregado,
Se mexo um pouco,constatando a dor do desconforto,..........legal,
Vejo um gato disputando o que era uma barata,
Veio então um sarcásmo para variar,.........."Então no terceiro dia ,...ele se levantou",
Nessa situação,pro coveiro eu só perguntaria as horas.

Caminho entre as obras e cruzes guiado pelo vento,
Ipnotisado pelas grades trabalhadas,olhando em seus espaços vazantes,
Busco o fundo mesmo estando escuro,
Espero ser surpreendido,algo ,alguém,......
Ou almenos um olhar,......

A reflecção, que as veses segue-se por horas enquanto caminho e observo,
Me faz abandonar meu corpo,me aquece,
Mesmo que nem saia do lugar,
Estando longe de casa e em casa ao mesmo tempo.

Poesia- Aveço



Desapareço puxado para dentro de min mesmo,
Como se foce para ser virado do aveço,
Um aveço que não esiste,

Muitas vezes o remédio é dormir,e nem sempre o dormir é o remédio,
Uma garrafa de vinho ajuda bastante,
Não para dormir de beber,
Mas nessas horas,um gole de vinho ajuda mais que um copo cheio,

O tinto suave deslisa friu,..........e aquece o coração,
Um abraço,acalmando quem me pucha as víceras.