segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Poesia- Almas ao Vento


Caminhando pela calçada do cemitério,
em meio a relances de luz,
Ouvindo apenas os meus passos,
sinto o frio da noite,
E o cheiro de morte no ar,
na calçada da rua baixa,
se vê as baratas já alimentadas a se esquivar,
Não temendo os gatos ,
que dormen na capela,
A vontade é de entrar,
pulando de supetão,
a lua está tão clara,
Quase dá para ver uma alma a passar,
de tanta luz,
Ficarei aquí,
sentindo-se a vontade quem sabe a vejo passar.